Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira

Profile photo of Bruno Colaço
Bruno Colaço
Photojournalist/Documentary Photographer based in Lisbon, Portugal
Candidatura ao Prémio Bienal de Fotografia 2024
Dados

- Nome: Bruno Colaço
- NIC: 13078433
- NIF: 220537917
- TLM: 918845461
- Email: bcolaco@me.com
Nota Biográfica

- Bruno Colaço;

- 20.06.1984, Vila Franca de Xira, Portugal;

- Curso Profissional de Fotografia (Instituto Português de Fotografia, 2004-2006, Portugal), Multimédia Workshop I - Video/ Áudio/ Texto/ Voiceover e Multimédia Workshop II - Video para Fotojornalistas (Universidade do Porto, 2011, Portugal);

- Fotojornalista do quadro no grupo Medialivre desde 2006. Desde 2014 a trabalhar independentemente em projectos documentais: "O condomínio, consequências de uma crise financeira de longo-termo", "De Chernobyl, com amor", "Para o desconhecido e de volta a casa", apenas para mencionar alguns.
- 2016: Vencedor da série de retratos do prémio ESTAÇÃO IMAGEM com o projeto "De Chernobyl, com amor";

- 2016: Menção honrosa na categoria de Fotografia do Ano do prémio ESTAÇÃO IMAGEM, com um retrato do ex-primeiro ministro António Costa;

- 2016: Vencedor da Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, na categoria Prémio Concelho com o projeto "O condomínio, consequências de uma crise financeira de longo-termo";

- Fotografias publicadas em diversas publicações, entre as quais Der Spiegel, Die Zeit, National Geographic Sérvia, National Geographic Républica Checa, NRC, Libération, The Denver Post.



30 km


No dia 26 de abril de 1986, o reator nº 4 da Central Nuclear de Chernobyl explodiu e queimou 190 toneladas de urânio altamente radioativo e grafite, libertando uma grande quantidade dessas partículas na atmosfera num raio de 140.000 quilómetros quadrados.

É considerado o pior acidente nuclear da história, quer em relação ao número de vítimas causadas pela explosão, quer em relação aos custos da operação de contenção e limpeza de resíduos radioativos, e um dos dois únicos eventos classificados com nível máximo (7), em conjunto com o desastre de Fukushima. 


A zona de exclusão em redor da Central Nuclear de Chernobyl estende-se por um raio de 30 km e foi imposta por razões de segurança. É esta a distância (em alguns casos pouco mais), que separa a primeira da segunda fotografia destes dípticos. "30 km" procura reflectir sobre as assimetrias de lugares localizados fora e dentro desta zona de exclusão. Escassos quilómetros, grandes diferenças. Ou talvez não, pois grande parte da atmosfera e da água que por aqui passam é comum a toda a região.

O acidente nuclear ocorreu há 38 anos, mas as marcas que deixou nesta região da Europa perdurarão  por centenas de anos na terra, no ar, na água e nos seres vivos que a habitam. Numa altura em que o nuclear volta a ser tema, pelo pior dos motivos, é urgente recordar os seus efeitos.


Trabalho desenvolvido entre 2014 e 2015. Dípticos sem título, aqui apresentados na vertical, por uma questão de melhor visualização no site.
Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira -
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Produção e apresentação

Pretendo imprimir os dípticos, em papel e formato ainda a definir, na Fineprint, em Lisboa.

Para apresentação do portfólio, pretendo ter uma linha de circunferência desenhada na parede (pintada ou em vinil), que representará a linha imaginária que demarca a chamada "zona de exclusão" de Chernobyl.

Ao longo da mesma, deverão estar dispostos parte dos dípticos aqui presentes, impressos horizontalmente (como exemplo em baixo), de forma a que a fotografia do lado esquerdo do díptico, que corresponde ao local fora da "zona de exclusão", possa estar fora da linha de circunferência, enquanto que a fotografia do lado direito do díptico, que corresponde ao local dentro da "zona de exclusão", possa estar do lado de dentro da linha de circunferência.

Apesar de cada díptico funcionar como um único documento, eles deverão estar aparentemente separados (com recurso a um suporte com papel vegetal ou opaco) para que ao serem lidos lateralmente apenas seja visível a fotografia do lado esquerdo do díptico. Apenas ao aproximar-se, será possível a quem vê, perceber que são duas fotografias e não uma, sendo que uma está fora da "zona de exclusão" e outra dentro.


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Copyright Bruno Colaço 2024
Updated Apr 2024
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